segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Hoje o tempo dói...

" ...como se arrancassem tudo o que já foi."

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A vós, amigos meus

"

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre..."


V.M.

sábado, 19 de abril de 2008

Closer

"At the end of the day, when it comes down to it, all we really want is to be close to somebody. So this thing where we all keep our distance and pretend not to care about each other, it's usually a load of bull. So we pick and choose who we want to remain close to, and once we've chosen those people, we tend to stick close by. No matter how much we hurt them. The people that are still with you at the end of the day, those are the ones worth keeping. And sure, sometimes close can be too close. But sometimes, that invasion of personal space, it can be exactly what you need."

domingo, 13 de abril de 2008

Caminhos...

"

Procure os seus caminhos,

mas não magoe ninguém nessa procura.

Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!

Não se acostume com o que não o faz feliz,

revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças,

mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado,comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!"



F.P.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

só se dá para quem se deu...

"
Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu ...
"

V.M.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Louco...

"
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo."

V.M.

sábado, 8 de março de 2008

De Mulher para Mulher...

Ontem Fui...
menina,
moça.

Hoje sou,
MULHER,
COMPANHEIRA,
AMIGA
e AMANTE.

Das lembranças
carrego saudades,
e das saudades,
muitos desejos,
e dos desejos,
muita emoção.

Por tudo isto que nos simboliza,
hoje somos simplesmente...

MULHERES!!!

A Insustentável Leveza de Ser... Mulher!

"A mulher é o único ser da criação, que abriga dentro de si, um templo. Só ela sabe ser Deusa e ser Santa, ser Rainha e ser Mulher. Ser forte quando precisa, e ser frágil quando quer. Mulher que gera vidas, e cria a humanidade. Que sabe ser estrela, e sabe ser saudade. Só ela sabe ser mulher e ser menina, ser sedutora e ser seduzida. Ela é Luz quando brilha, é paz quando acalma e tranqüiliza. Ela é música quando é alegria, é ritmo vibrante quando improvisa. Ela é tempestade quando chora, ou um Vulcão quando Ama. Ela sofre discriminação, é incompreendida, mas sabe superar. Sofre preconceitos, tem lá os seus defeitos, mas sabe perdoar. É mulher e é amante, é companheira e é guerreira. Ela pode até perder a luta, mas nunca perde os seus ideais... Ela pode até perder os seus amores, mas nunca desiste de sonhar. É feminina, sensível, amável, sem perder a força. Ela é ternura quando envolve, é segredo quando encanta. Assim como a lua, ela tem as suas fases, todas imprevisíveis, todas incomunicáveis. A mulher é o maior de todos os mistérios, que alguns Homens ainda não conseguiram desvendar."

[ Lisiê Silva ]

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dreams

"Maybe we accept the dream has become a nightmare. We tell ourselves that reality is better. We convince ourselves it's better that we never dream at all. But, the strongest of us, the most determined of us, holds on to the dream or we find ourselves faced with a fresh dream we never considered. We wake to find ourselves, against all odds, feeling hopeful. And, if we're lucky, we realize in the face of everything, in the face of life the true dream is being able to dream at all."

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Open heart

The truth is painful. Always been. Deep down, nobody wants to hear it, especially when it hits close to home. Even worse when its about feelings with whom we cannot deal with. Still, we shoot them out. Cry it out loud. Sometimes we tell the truth because the truth is all we have to give. Sometimes we tell the truth because we need to say it out loud to hear it for ourselves. And sometimes we tell the truth because we just can't help ourselves. Sometimes, we tell them because we owe them at least that much.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Hard enough?

"Deep down, everyone wants to believe they can be hardcore. But being hardcore isn’t just about being tough. It’s about acceptance. Sometimes you have to give yourself permission to not be hardcore for once. You don’t have to be tough every minute of every day. It’s okay to let down your guard. In fact there are moments when it’s the best thing you can possibly do… as long as you choose your moments wisely."

Addicted?

It's shocking how many kinds of addiction exist. It would be too easy if it were just drugs and booze and cigarettes. I think the hardest part of kicking a habit is wanting to kick it. I mean, we get addicted for a reason, right? Often, too often, things that start out as just a normal part of your life at some point cross the line to obsessive, compulsive, out of control. It's the high we're chasing, the high that makes everything else fade away. Still, they say you don’t kick the habit until you hit rock bottom, but how do you know when you’re there? Because no matter how badly a thing is hurting us, sometimes letting it go hurts even worse.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Wounds

"What's worse, new wounds which are so horribly painful or old wounds that should've healed years ago and never did? Maybe our old wounds teach us something. They remind us where we've been and what we've overcome. They teach us lessons about what to avoid in the future. That's what we like to think. But that's not the way it is, is it? Some things we just have to learn over and over and over again. People have scars. In all sorts of unexpected places. Like secret roadmaps of their personal histories. Diagrams of all their old wounds. Most of our wounds heal, leaving nothing behind but a scar. But some of them don't. Some wounds we carry with us everywhere and though the cut's long gone, the pain still lingers"

Forgive and Forget

Forgive and forget. That’s what they say. It’s good advice, but it’s not very practical. When someone hurts us, we want to hurt them back. When someone wrongs us, we want to be right. Without forgiveness, old scores are never settled… old wounds never heal. And the most we can hope for, is that one day we’ll be lucky enough to forget.

Growing up?

There comes a point in your life, when you’re officially an adult. Suddenly, you’re old enough to vote, drink and engage in other adult activities. Suddenly, people expect you to be responsible, serious, a grown-up. We get taller, we get older. But do we ever really grow up?
In some ways we grow up; we have families... we get married, divorced... but for the most part we still have the same problems that we did when we were fifteen. No matter how much we grow taller, grow older, we are still forever stumbling... forever wondering, forever... young.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Não te quero...

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.

Pablo Neruda

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Há quanto tempo...

Hoje falámos como há muito tempo não o fazíamos. Voltámos a falar de ti, de mim, de nós, de nós com os outros. Há quanto tempo não tínhamos uma conversa? Há quanto tempo não nos ouvíamos? Não nos partilhávamos? Não nos queixávamos da vida ingrata que temos? Mesmo que não seja tão ingrata assim… Há quanto tempo não perguntávamos uma à outra “está tudo bem?”, mas desta vez concentradas na resposta que vamos ter? Saber se está tudo bem ou se alguma coisa não está? E mais do que fingir escutar, ouvir o que essa pessoa tem a dizer, a gritar, a chorar, a sorrir… Há quanto tempo não nos lembrávamos que houve dias em que isto não era uma recordação, mas uma realidade? Há quanto tempo não nos comportávamos como amigas que um dia já fomos? Há quanto tempo? Há quanto tempo…
Por muitos espinhos que uma rosa tenha, ela não perderá jamais o seu aroma nem a doce sensação do tacto… A vida passa, as pessoas desiludem-se, mas haverão sempre coisas que não se perdem, mesmo que se desvaneçam. Cabe a cada um de nós saber fazê-las valer, porque será sempre assim: as coisas valem o que valem. E por tudo o que já foi, tens-me sempre aqui, talvez não ao teu lado, mas atrás de ti. Basta olhares pelo ombro para teres a certeza de que eu vou lá estar, sempre. Porque u
m dia a minha estima por ti foi incalculável, e se me perguntares o que sinto em relação a isso, com um leve sorriso enternecido, responder-te-ei,: “saudade”.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

10 things I hate about you...

"I hate the way u talk to me

And the way u cut your hair

I hate the way u drive my car

I hate it when u stare


I hate your big dumb combat boots

And the way u read my mind

I hate it so much it makes me sick

It even makes me rhyme


I hate the way u are always right

I hate it when u lie

I hate it when u make me laugh

Even worse when u make me cry


I hate it that you're not around

And the fact u didn't call

And mostly I hate the way I don't hate u

Not even close, not even a little bit

not even at all."

Aquele peso em mim...

...meu coração!
Hoje acordei e o peito doía-me. Apertava-me. Sentia-se. Batia num desconcerto que não posso nem sei se consigo explicar. Por toda a minha existência, e desde que me conheço, soube reconhecer que os princípios do Iluminismo de Kant não ganharam forma visível em mim. Não que não saiba fazer uso pleno da razão, muito pelo contrário, considero-me como uma pessoa bastante racional e ponderada em qualquer situação da minha vida. Quero com isto dizer apenas que existem diferentes posturas na vida, sendo que a melhor será sempre a que consegue equilibrar o coração com a razão. E é aqui que me sinto mais pobre... Qualquer pessoa inundada se sentimentos tem dificuldades acrescidas em fazer prevalecer a razão, mesmo que consciente de que isso seria sempre a melhor das opções a tomar. E eu não sou melhor que ninguém. Aliás, desconfio nestes campos seja mesmo pior... Isto não tem que ser depreciativo. Mas é um facto. Cada um terá a sua sensibilidade, e na mesma medida, a mesma capacidade de sentir, sofrer as coisas a ponto de doer, mas doer a sério.
Eu sou, inevitavelmente, uma dessas pessoas. Sinto-me hoje muito mais madura por tudo isso. E digo madura porque não amargurada. As desilusões terão sempre o seu lado construtivo, servem no mínimo, para nos dar os maus exemplos e para crescermos com eles. E recordo-me agora de uma citação que me define em várias situações:

"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
(Samuel Becker)
Transmite a força, todo o alento que nos leva a levantar do chão depois da mais aparatosa queda. E afinal, não é aí que está a nossa maior glória? Eu acredito que sim... Para quem partilha desse tacto maior que é a sensibilidade, isso torna-nos numa pessoa forte e determinada, e ao mesmo tempo, eternamente delicada e sublime. Chego mesmo a acreditar que não seria uma pessoa tão bonita se assim não fosse... E isso tirar-me-ia toda uma essência a que vos fui, amigos, habituando, e que faz de mim aquilo que hoje me reconheço. E que confesso, gostaria de reconhecer em tantos mais... Por toda a nossa vida, existirão doces que amargam, flores que brotam do mais àspero caule. O tempo encarregar-se-á por nos revelar a natureza de todos e de cada um... Não será nunca fácil encontrar alguém que nos perceba pela leve expressão do olhar, que mais do que escutar, ouça aquilo que o peito grita, e, acima de tudo, que o entenda. Porque sofre, porque aperta, porque nos pesa... Alguém assim, aquieta o espirito e a alma. Aquece o gélido arrepio na espinha e faz com que sentimentos não sejam assim tão disparatados como a maioria prefere exaltar... Conforta. Anima. Fortalece.
Em mim, sentimentos transbordam e o coração... pesa-me.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Metade de mim

"
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é plateia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também. "

(Oswaldo Montenegro)